domingo, 19 de julho de 2015

Encerramento da página no Facebook

Mensagem veiculada em 18/07/2015 (como se pode ver, o bloqueio das postagens que o FB faz é tão eficaz que apenas uma pessoa teve acesso à mensagem.... )


Prezados,
fiz uma pesquisa rápida e verifiquei que a maioria das pessoas que curtiram esta página não recebe as atualizações semanais.
Ao mesmo tempo os administradores do FB tem enviado insistentemente um "convite" para "impulsionar a divulgação" (obviamente de forma paga...). Este tipo de divulgação não me interessa, portanto, estou encerrando a página da Lumina no FB e enviando convites para outra página, em outra rede social, muito menos comercial que o FB.
Obrigada pela atenção e até mais!

sábado, 11 de julho de 2015

A polêmica do leite: é mesmo necessário para uma alimentação equilibrada?

Por que tomamos leite?

No início do século 20, leite era associado a uma alimentação mais natural
Na despensa moderna, o leite ocupa um lugar curioso.
Ele está bem ali ao lado do pão como um dos alimentos mais básicos e importantes do Ocidente. Nos Estados Unidos, durante as ameaças de furacões e tempestades avassaladoras, os supermercados esgotam seus estoques de pão e leite (e papel higiênico).
Mas a popularização do leite é um fenômeno relativamente recente.
Na Europa e nos Estados Unidos do século 19, eram fundamentalmente as crianças que se alimentavam regularmente do leite de vaca.
O leite fresco puro ficava cada vez mais perigoso para o consumo quanto mais se afastava da fazenda onde foi produzido – servindo como terreno fértil para bactérias ou ainda sendo adulterado com giz e água por vendedores inescrupulosos.
'Antídoto' à vida urbana
Sua ascensão como alimento perfeito é algo que a historiadora Deborah Valenze, da Universidade Columbia e autora do livro Milk: A Local and Global History("Leite: Uma história local e global", em tradução literal), acredita se dever a vários fatores isolados que coincidiram no fim do século 19 e início do século 20.
Como a mortalidade infantil nas cidades crescia, ganharam importância as técnicas e padrões de qualidade para tornar o leite mais seguro, como a pasteurização.
Na mesma época, havia um interesse cada vez maior na cura pela alimentação, uma corrente que defendia dar às pessoas doentes apenas comidas simples e puras.
Foi uma ideia compartilhada por John Harvey Kellogg, o inventor do cereal matinal de flocos de milho e médico-chefe de um famoso sanatório holístico no Estado de Michigan, nos Estados Unidos.
"Naquela época, já se pregava uma alimentação e hábitos saudáveis", afirma Valenze.
Segundo a historiadora, na lógica da época, a vida moderna era algo complicado e corrompido, mas o leite, consumido por todos os seres humanos no início da vida, era simples, mundano e natural (ajudado pelo fato de ser branco, a cor da pureza).
Para completar, era um alimento com gorduras, carboidratos e proteínas, os três componentes de que o organismo necessita.
'Supercomida' da era industrial
Cada país teve suas próprias variações da história: na Alemanha da virada do século 20, o advento de homens adultos bebendo leite estava ligado aos movimentos sociais contrários ao consumo de álcool, assim como à busca por uma alimentação mais básica, segundo a historiadora Barbara Orland, da Universidade da Basileia, na Suíça.
Em uma tentativa de mudar a cultura do consumo de cerveja e destilados, especialmente entre operários, foi feita uma pressão para que se servisse leite nas fábricas.
Nas primeiras décadas do século passado, conforme cientistas aprofundaram seus conhecimentos sobre nutrição, o leite passou a ser considerado como alimento perfeito. Seu papel como uma fonte das recém-descobertas vitaminas e a ideia de que ele de alguma maneira poderia corrigir as deficiências de qualquer dieta o fizeram decolar.
Elmer McCollum, bioquímico e nutricionista, escreveu um influente livro em 1918, chamado The Newer Knowledge of Nutrition ("O mais novo conhecimento sobre nutrição", em tradução literal), no qual descreveu o leite como "nosso alimento mais importante".
Isso agradou à indústria de laticínios, porque os fazendeiros estavam produzindo muito mais do que conseguiam vender.
Até então, muito leite era usado no preparo de doces ou leite em pó infantil e até na fabricação de plástico – segundo Valenze, na Segunda Guerra Mundial, o plástico feito de leite era usado em aviões.
Propriedades questionadas
Mas fazer as pessoas beberem leite era uma prioridade para os fazendeiros.
O ambiente perfeito surgiu por volta de 1920, quando agricultores, cientistas e governos se uniram com a mensagem sobre a perfeição nutricional do leite.
Hoje, há menos consenso. O excesso de gordura no leite integral, principalmente, gera certa desconfiança. Grandes estudos tampouco conseguiram encontrar uma relação entre o consumo de leite e menos casos de fraturas ósseas, um de seus supostos benefícios.
Sabe-se atualmente que é possível seguir uma dieta saudável e equilibrada sem leite. Mas ainda achamos que se trata de um alimento fundamental.
Entender como o leite se tornou o queridinho de hoje nos faz pensar em perguntas interessantes.
Será que poderíamos estar tomando outra coisa toda manhã? Uma vitamina de trigo, talvez? Ou suco de tomate?
E o leite se beneficiou de um tratamento cultural específico, uma história que se desenvolveu a partir de suas qualidades químicas e sociais e que o levou a níveis de adoração que talvez não merecesse.
Há algum alimento hoje que esteja recebendo o mesmo tratamento que o leite?
"As pessoas estão sempre procurando um produto mágico", afirma Valenze.
Hoje, as "supercomidas" e suas justificativas científicas estão por toda parte. Será interessante saber se a popularidade de algum desses alimentos vai durar.
fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/07/150707_vert_fut_leite_ml#_=_

sábado, 4 de julho de 2015

Jeans apertado pode danificar músculos e nervos

Um estudo realizado pela Universidade de Adelaide, Austrália, alerta para os riscos do uso de jeans skinny


Uma australiana de 35 anos foi ajudar a encaixotar a mudança de um parente e acabou sendo internada por dias, com danos nos músculos e nervos da perna. A culpa, segundo os médicos, foi do jeans apertado que ela estava usando.
O caso foi publicado no Journal of Neurology, Neurosurgery and Psyachiatry por pesquisadores australianos da Universidade de Adelaide, em um estudo para alertar sobre os perigos de se usar jeans bastante apertados, conhecidos como "skinny".
O perigo no caso da australiana é que ela passou horas agachada, esvaziando armários. No meio do dia, ela sentiu que sua calça estava extremamente apertada e, quando estava a caminho de casa para tirá-la, caiu e não conseguiu mais se levantar.
Seus pés estavam dormentes e ela teve de ser levada ao hospital. Chegando lá, suas pernas e tornozelos estavam severamente inchados – tanto que seu jeans precisou ser cortado.
Os médicos perceberam que havia um dano no nervo entre a panturrilha e os pés da paciente - e a diagnosticaram com síndrome compartimental. Eles disseram que o problema foi agravado por seu jeans justo.
Segundo eles, essa síndrome é extremamente dolorosa e pode ter consequências sérias, ligadas ao inchaço excessivo ou a possíveis problemas de sangramento nos músculos.

Dormência

Qualquer tipo de compressão na área da panturrilha, segundo os pesquisadores australianos, pode apertar o nervo e causar danos, que levam a sintomas como fraqueza, dormência ou dor na região.
No caso da mulher australiana, o fato de ela ter passado muito tempo agachada deve ter comprimido seus nervos das pernas e, quando o inchaço começou, o jeans apertado agravou a situação.
Ela precisou tomar medicação intravenosa para reduzir o inchaço e só conseguiu andar novamente depois de quatro dias.
O caso foi detalhado no estudo chamado Fashion victim: rhabdomyolysis and tibial neuropathies as a result of squatting in ‘skinny jeans' ('vítima da moda: Rabdomiólise e neuropatias tibiais como resultado de se agachar usando um jeans skinny').
A região da panturrilha não é a única que pode ser afetada por calças apertadas. Outros casos já haviam sido reportados de pacientes que tiveram problemas de ardência e dormência nas coxas, também por causa de jeans skinny.
fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/06/150622_jeans_apertado_problema_mdb

terça-feira, 30 de junho de 2015

O perigo dos refrigerantes!

 

fonte da imagem: http://www.comerparacrescer.com/por-que-criancas-nao-devem-beber-refrigerante/

Vídeo alerta sobre perigo de refrigerantes com paródia de comercial da Coca-Cola

Vídeo feito em hospital por centro de pesquisa americano e traduzido em parceria com o Idec muda letra de famoso comercial da Coca-Cola dos anos 70 e alerta para reais consequências do consumo de refrigerantes

Americanos que sofrem de diabetes, cárie dentária, ganho de peso, e outras doenças relacionadas ao consumo de refrigerante estrelaram um remake do icônico anúncio "Hiltop"  feito pela Coca-Cola em 1971, com uma canção sobre a marca. De acordo com a organização americana sem fins lucrativos CSPI (Centro para a Ciência de Interesse Público), chegou a hora de “mudar a sintonia” e também a letra daquela canção, cuja versão brasileira foi traduzida para o português em parceria com o Idec.
ASSISTA O VÍDEO ABAIXO:

O novo vídeo, feito em um hospital americano, é uma justificada manifestação de defensores da saúde que lutam para reduzir a incidência de doenças relacionadas ao consumo de bebidas açucaradas na América e em todo o mundo. "Hilltop" foi ao ar pela primeira vez nos anos 70 e ganhou nova relevância cultural na temporada final da série "Mad Men", na rede de TV AMC, com letras que cantavam “Eu gostaria de ensinar o mundo a cantar em perfeita harmonia. Eu gostaria de comprar Coca-Cola para todo mundo e tê-la em minha companhia.”
"Nos últimos 45 anos, a Coca-Cola e outros fabricantes de bebidas com açúcar têm usado as mais sofisticadas técnicas de publicidade e de manipulação para convencer crianças e adultos de que uma bebida perigosa para a saúde os deixaria alegres e traria bem-estar pessoal", disse o diretor-executivo CSPI Michael F. Jacobson. "É uma campanha de lavagem cerebral de vários bilhões de dólares, feita para nos distrair de preocupações como a diabetes, com pensamentos felizes. Nós pensamos que era hora de mudar essa sintonia”.
Refrigerantes e outras bebidas açucaradas são a principal fonte de calorias na dieta americana e aumenta os riscos de se contrair diabetes, cárie dentária, e ganho de peso: condições experimentadas pelos pacientes do hospital de Dever que participaram no filme.
"O consumo de refrigerante é apenas um dos vários fatores de risco para doenças relacionadas com a dieta, mas é uma dos mais importantes", disse Dr. Jeffry Gerber, um médico do mesmo hospital, que também aparece no filme. "Como um médico que pergunta a seus pacientes sobre suas escolhas alimentares, eu vejo ligação entre o consumo de refrigerantes e doenças crônicas como a diabetes, doenças cardíacas e obesidade todos os dias. É difícil pedir aos pacientes moderem seu consumo de refrigerante quando toda a publicidade, marketing e a presença global destes produtos no mundo incita novamente as pessoas a exagerarem nas bebidas açucaradas".
O vídeo estará disponível com legendas em espanhol, português, francês, hindi e mandarim e será um importante recurso a ser utilizado por organizações que atuam na defesa da saúde ao redor do mundo - onde a Coca-Cola e Pepsi investem bilhões de dólares por ano para promover o consumo de seus produtos.
fonte: http://www.idec.org.br/em-acao/em-foco/video-alerta-sobre-perigo-de-refrigerantes-com-parodia-de-comercial-da-coca-cola

terça-feira, 23 de junho de 2015

Um alerta para as formas de infecção da hepatite C


Muitas vezes não nos damos conta dos riscos que estamos correndo em situações cotidianas


Portadores de hepatite C terão novos medicamentos para tratamento

A hepatite C é uma doença viral, causada pelo vírus C (HCV). A infecção, em casos crônicos, leva a uma grave inflamação do fígado que pode gerar casos de cirrose hepática e até câncer. A maioria das pessoas não sabe que tem hepatite C, pois ela só manifesta sintomas em uma fase muito avançada, geralmente muitos anos depois do contágio.
Para ajudar no tratamento, os pacientes passarão a contar, ainda este ano, com um conjunto inovador de medicamentos. A nova terapia será composta pelo daclatasvir, sofosbuvir e simeprevir. Com estes componentes, o paciente tem uma taxa de cura de 90%, significativamente maior que todos os tratamentos utilizados até o momento, e duração de 12 semanas, contra as 48 semanas de duração do tratamento anterior.
O médico Rogério Alves, que atende os pacientes da Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite (ABPH), conta que a incorporação dos novos medicamentos no SUS trará um grande ganho na qualidade de vida de quem sofre de hepatite C. “A importância é imensa. Além do tempo de tratamento ser muito mais curto, ele tem uma chance de cura muito boa. O tratamento anterior cobrava um preço muito caro dos pacientes, com efeitos colaterais que afetam a vida cotidiana. Este tem efeitos colaterais mais leves. O novo medicamento vai ajudar muito na continuidade do tratamento e na quantidade de pessoas que poderemos tratar. Vamos conseguir que os pacientes não desistam e aumentem a possiblidade de cura”.
A transmissão da hepatite ocorre, dentre outras formas, por meio de transfusão de sangue, compartilhamento de material para preparo e uso de drogas, objetos de higiene pessoal - como lâminas de barbear e depilar -, alicates de unha, além de outros objetos que furam ou cortam na confecção de tatuagem e colocação de piercings.
...
Estima-se que no Brasil entre 1,4 a 1,7 milhão de pessoas podem ter tido contato com o vírus, sendo a maior parte na faixa etária dos 45 anos ou mais. Essa concentração em pessoas com mais idade ocorre porque até o início dos anos 1990 não existiam testes capazes de detectar o vírus da hepatite C em transfusões de sangue e os procedimentos de biossegurança. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda que toda pessoa com mais de 45 anos faça o teste para detectar o vírus da hepatite C que está disponível no SUS.

Matéria completa no link abaixo:
http://www.blog.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=35646&catid=564&Itemid=101

terça-feira, 16 de junho de 2015

Alergias - como prevenir

Metade da população mundial deve ser alérgica nos próximos 10 anosMetade da população mundial deve ser alérgica nos próximos 10 anos Steve Knight/iStockphoto

No Brasil, estima-se que, nas últimas três décadas, o número de alérgicos tenha aumentado em 50%

Do álcool gel à comida pasteurizada, dos antibióticos ao aspirador de pó, do sabonete bactericida aos banhos diários: a verdade é que nunca estivemos tão limpos. O nosso estilo de vida, que evita ao máximo o contato com micro-organismos que podem causar doenças, está nos deixando cada vez mais imunes às ameaças do ambiente. Mas uma delas, em especial, tem traçado o caminho inverso.
Com uma prevalência cada vez maior na população mundial, a alergia — em suas mais variadas formas — é hoje considerada a doença da vida moderna. Nos Estados Unidos, ela ocupa o quinto lugar no ranking de doenças crônicas. No Brasil, estima-se que, nas últimas três décadas, o número de alérgicos tenha aumentado em 50%.
A estimativa mundial é de que uma em cada três pessoas sofra de algum tipo de reação alérgica — um número muito maior que o da época de nossos avós. E essa incidência, preveem especialistas, pode chegar a alcançar metade da população mundial nos próximos 10 anos.
— Há cerca de quatro décadas, as doenças alérgicas deixaram de ser condições até certo ponto raras, atingindo, nos dias atuais, uma proporção epidêmica, o que as têm levado a ser consideradas um problema sério de saúde pública — explica o alergista e imunologista Giovanni Marcelo Di Gesu, do Hospital Santa Casa de Porto Alegre.
Muitas teorias surgiram ao longo dos últimos anos para explicar o curioso fenômeno, mas cientistas acreditam que agora estão no caminho certo para desvendar a origem do mistério.
Células de defesas mais confusas
Todos somos cobertos de bactérias da cabeça aos pés, por dentro e por fora do corpo. Elas se alojam em nossa pele, cobrem olhos e boca e se multiplicam em nossos órgãos, excedendo, em muito, o número de nossas próprias células.
Ainda que algumas sejam nocivas para o organismo, grande parte delas não só ajuda, como é fundamental para o aprimoramento do nosso sistema imunológico. Para muitos pesquisadores, o estilo de vida moderno, tão asséptico, diminuiu nossa exposição a muitos micro-organismos, impedindo o nosso corpo de aprender, corretamente, quem são os verdadeiros inimigos a combater. Isso causa uma confusão nas nossas células de defesas, que podem passar a reagir violentamente (na forma de uma alergia) a coisas que não nos causam mal, como um amendoim, uma flor ou até mesmo o pó.
Chamada de "hipótese da higiene", essa teoria já existe há algum tempo e ainda causa alguma controvérsia no meio acadêmico, mas estudos recentes têm se unido a uma gama de pesquisas que convergem nos resultados.
Um dos últimos foi conduzido pela Universidade de Helsinque, na Finlândia. Para demonstrar que a falta de contato com a natureza poderia estar contribuindo com o aumento do número de pessoas asmáticas, alérgicas e portadoras de outras doenças inflamatórias, pesquisadores monitoraram os hábitos de vida de 118 adolescentes no leste do país. Como resultado, encontraram que aqueles que viviam em regiões mais verdes, como fazendas ou próximos de florestas, possuíam uma maior diversidade bacteriana na pele e uma menor sensibilidade a alérgenos do que adolescentes que viviam em áreas urbanas. As conclusões, publicadas na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), somam-se a diversas pesquisas que seguem na mesma linha.
— Já se sabe que o fato de não apresentarmos infecções tão frequentes como antigamente leva nosso sistema imunológico a não desenvolver células reguladoras, que inibem tanto as alergias como as doenças autoimunes. Essas reações que observamos hoje são manifestações de um sistema desregulado, menos tolerante a fatores externos — complementa o alergista Momtchilo Russo, consultor da Sociedade Brasileira de Imunologia.
Especialistas dão algumas dicas de como se prevenir. Confira

Fontes: Leandra D'orsi Metsavaht, membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Mariana De Sampaio Leite Jobim, alergista e imunologosita do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Graham Rook, microbiologista e professor da Universidade de Londres.
fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2015/06/metade-da-populacao-mundial-deve-ser-alergica-nos-proximos-10-anos-4775635.html

sábado, 13 de junho de 2015

A boa alimentação é a base da saúde!

Seis dicas para preservar vitaminas no cozimento de legumes e verduras

Ao cozinhar verduras e vegetais, eles perdem alguns de seus nutrientes
O consumo frequente de vitaminas e antioxidantes ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e de vários tumores.
Prova disso é a longevidade associada à dieta mediterrânea, rica nesses nutrientes, presentes em verduras e legumes.
No entanto, as qualidades desses vegetais podem se perder na água quando são cozidos na panela.
Um estudo espanhol divulgado pela publicação científica Journal of Food Scienceconcluiu que colocar as verduras para ferver – uma das formas mais comuns de se prepará-las – faz com que elas percam uma quantidade significativa de vitaminas e outros antioxidantes.
"A maioria das verduras são consumidas cozidas, então de um ponto de vista prático, era uma preocupação para nós saber se depois de submetê-las a procedimentos domésticos habituais, seus nutrientes eram mantidos, ou se só estaríamos consumindo calorias", explicou María Antonia Murcia, da Universidade de Nutrição e Bromatologia de Múrcia, uma das autoras da pesquisa.
A conclusão principal do trabalho foi que a água "não é a melhor amiga da cozinha" quando se trata de preparar verduras e hortaliças.
O calor e outras condições relacionadas com o cozimento podem acabar com os nutrientes das verduras.

Nutrientes

Segundo um estudo da Universidade de Akron, nos Estados Unidos, a vitamina K é resistente ao calor. As fontes alimentícias da vitamina K incluem hortaliças de cor verde, como couve, espinafre, nabo, acelga, folhas de mostarda, salsa, alface romana e alface de folha verde, além de verduras como couve-de-bruxelas, brócolis, couve-flor e repolho.
No entanto, muitas outras vitaminas, incluindo A, C, B-1, B-2 e o ácido fólico – que estão em vegetais de folhas verdes - são sensíveis ao calor e podem se perder ao cozinhar e ferver a verdura no vapor.
Por outro lado, outras vitaminas e nutrientes podem ficar intactas, mas acabam ficando na água. Neste caso, pode-se utilizar a água do cozimento para temperar o prato ou simplesmente beber o caldo onde estão todos os antioxidantes.
Há algumas recomendações que podem ser seguidas para diminuir a perda de nutrientes na hora de cozinhar os alimentos

Dicas

A perda de nutrientes por cozimento pode ser reduzida seguindo algumas recomendações, segundo a Associação Espanhola de Nutricionistas.
  • - Descasque e corte os alimentos pouco antes de prepará-los para o consumo
  • - Deixe de molho por pouco tempo
  • - Espere a água ferver para colocar os alimentos
  • - Coloque uma pequena quantidade de vinagre ou suco de limão na água onde estiver cozinhando
  • - Cozinhar os legumes 'al dente' e esfriá-las o quanto antes
  • - Aproveitar a água que cozinhou as verduras para fazer outros alimentos

fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/06/150610_verduras_nutrientes_rm